No Dia de África, a Rua Amilcar Cabral

Placa Tipo IV

Placa Tipo IV

Já que hoje se celebra o Dia de África evocamos a figura de Amilcar Cabral, fundador do PAIGC, que desde o Edital de 22/04/1983 dá nome ao Arruamento A do Plano de Urbanização da Quinta do Lambert (Unor 32), também conhecido como Impasse 2 à Alameda das Linhas de Torres.

A sua consagração toponímica partiu de uma proposta dos vereadores da APU que foi aprovada na reunião camarária de 31/01/1983.  Refira-se ainda que no subsequente Edital de 22 de Abril de 1983 também foi atribuído ao Arruamento B da mesma Urbanização o nome de outro político africano: Agostinho Neto.

Amilcar Cabral (Guiné-Bissau- Bafatá/ 12.09.1924 – 20.01.1973/Conakry) era engenheiro agrónomo de formação e terminou abruptamente o seu percurso político assassinado por dissidentes do PAIGC  em conluio com a PIDE-DGS.
Amilcar Cabral nasceu filho de pai cabo-verdiano e mãe guineense, pelo que não se estranha que tenha sido dirigente político da Guiné-Bissau e de Cabo Verde. Regressado à Guiné após a conclusão da licenciatura em Lisboa, fundou o Clube Desportivo que foi proibido em 1954 e trocaram-lhe o trabalho do recenseamento agrícola da Guiné, por trabalhos sobre a cultura do algodão e da cana-de-açúcar em Angola. Por isso, em 1956, participou na formação do MPLA e meses depois, em 19 de Setembro, arrancou com a fundação do PAIGC (Partido Africano para a Independência da Guiné e de Cabo Verde). Chefiou este movimento que a partir de 1963 se lançou na luta armada contra a ocupação portuguesa. Foi recebido em Roma pelo Papa Paulo VI, denunciando o colonialismo português.

Amilcar Cabral deixou ainda obra escrita sobre colonialismo e agronomia e, era Doutor Honoris Causa pela Universidade de Lincoln (EUA) e pela Academia das Ciências da URSS.

na Freguesia do Lumiar

na Freguesia do Lumiar