O Alto das Conchas e conchinhas miocénicas

Freguesia de Marvila
(Foto: Sérgio Dias| NT do DPC)

O Alto das Conchas, em Marvila, artéria que liga a Calçada do Perdigão  à Azinhaga da Salgada, georrefencia a posição altaneira do lugar de Conchas, topónimo que se fixou na memória do local por nele abundarem vestígios fósseis de conchas de moluscos do Miocénico lisboeta, ou seja, entre cerca de 20 e 7 milhões de anos atrás.

Já em documentos do séc. XII aparece referido o sítio de Concha, local onde o Mosteiro de São Vicente de Fora e a Ordem do Templo tinham vinhas. E no séc. XIII são mencionados os lugares de Chelas e Conchas.  No séc. XVIII é construída a casa de morada da Quinta das Conchas e sua ermida da invocação de Santo António com a data de 1763, tendo nas proximidades a Quinta do Perdigão do século anterior e de Manuel Sequeira Perdigão, um cavaleiro da Ordem de Cristo. E no séc. XIX, um documento municipal de 1899 regista o alinhamento da Calçada do Perdigão e a sua proximidade ao  Alto das Conchas, Quinta das Conchas e Quinta das Conchinhas.

Na planta de 1908 de Silva Pinto, para além do Alto das Conchas também surge uma Azinhaga das Conchas e uma Quinta das Conchas, sendo que a Azinhaga corresponde ao espaço que hoje designamos Alto das Conchas. Já na planta municipal de 1950 , o Alto das Conchas de 1908 passou a Quinta das Conchinhas e o que hoje designamos como Alto das Conchas era o Largo das Conchas, que assim surge desde 1971 nas plantas do Plano Diretor Municipal.

Freguesia de Marvila
(Planta: Sérgio Dias| NT do DPC)

As terras do «Carvalhão» que viria a ser Marquês de Pombal

Alto do Carvalhão – Freguesia de Campolide
(Foto: Sérgio Dias| NT do DPC)

Carvalhão era o nome pelo qual era conhecido Sebastião José de Carvalho e Melo – que viria depois a ser Conde de Oeiras e Marquês de Pombal – nesta zona de Campolide, onde era o proprietários dos terrenos que se estendiam desde a Cruz das Almas até à ribeira de Alcântara e onde se fixou na toponímia local como Alto do Carvalhão, Rua do Arco do Carvalhão e já no século XX, também com a Rua do Meio ao Arco do Carvalhão (Edital de 22/06/1948).

Segundo o olisipógrafo Norberto de Araújo, «do apelido [Carvalhão] derivaram os nomes da Rua actual (da direita) que leva à Cruz das Almas, e da ladeira (à esquerda) só há poucos anos (1933) edificada em forma, e que leva à D. Carlos Mascarenhas», porque ali possuía  casas, terras, olivais, pedreiras como a da Cascalheira, fornos de cal e até moinhos e azenhas. Ainda segundo Norberto de Araújo «antes de ser do Arco do Carvalhão a rua chamava-se do Sargento-Mór.»

Antes do Terramoto de 1755, o Arco do Carvalhão aparece na descrição corográfica da freguesia de Santa Isabel, bem como na planta após a remodelação paroquial de 1770. Cerca de 1779 existiriam casebres na Rua do Arco do Carvalhão que seriam demolidos em 1929 para alargamento do arruamento, ainda de acordo com Norberto de Araújo.

No século XX, em 1807, a planta de Duarte Fava apresentava esta zona como o Arco do Carvalhão. Filipe Folque, na sua planta de 1857 já refere o Arco do Carvalhão, a Estrada do Arco do Carvalhão e o forte do Alto do Carvalhão, sendo que desde 12 de outubro de 1823 que o Chafariz do Arco do Carvalhão (ou da Cruz das Almas), da autoria de Reinaldo Manuel dos Santos, estava a funcionar na Rua do Arco do Carvalhão que foi alargada a partir de 1887, alongada em 1900 e novamente alargada em 1901 bem como de 1914 a 1922.

Sabe-se ainda, por uma escritura de 21 de fevereiro de 1920, que neste ano estavam a ser construídas ruas no Alto do Carvalhão,  numa obra levada a cabo por Gustavo de Araújo Santos Moreira e que, dois anos depois (escritura de 27/01/1924), o mesmo indivíduo obteve licença para abertura e construção de ruas nos terrenos sitos no Alto do Carvalhão cedendo 2571,25 m2 de terreno à Câmara Municipal de Lisboa. A pavimentação das ruas ocorreu dez anos depois como prova a escritura de adjudicação da empreitada de pavimentação das ruas do Alto do Carvalhão a Emílio Hidalgo, com data de 22 de maio de 1934. A partir de 1937 o  Alto do Carvalhão recebeu a construção de  rampas de acesso à Auto-Estrada Lisboa-Cascais, incluindo ainda um viaduto sobre a artéria com data de 1940.

Freguesia de Campolide
(Planta: Sérgio Dias| NT do DPC)

Altos e Cabeços de Lisboa

Freguesia de Arroios
(Foto: Mário Marzagão)

Já aqui abordámos os Altos das 7 colinas de Lisboa mas de toponomenclaturas de lugares mais elevados faltam os seus Cabeços, guardando a cidade ainda dois.

Do latim capitìum, que significa capuz, um cabeço é um  cume arredondado de um monte, um outeiro isolado ou um penedo.

Na freguesia de Arroios resiste um topónimo que guarda memória de um cabeço que como sítio se finou no séc. XIX: o Largo do Cabeço de Bola, na confluência da Rua da Escola do Exército e da Rua das Barracas. Foi o Edital camarário de 10 de junho de 1884 que integrou o antigo sítio do Cabeço de Bola na Rua da Escola do Exército. Curiosamente, apesar do local estar mais elevado que algumas artérias circundantes parece que o topónimo não deriva dessa circunstância. Segundo Luís Pastor de Macedo, era antes Cabeça de Bola, referindo-se à alcunha de Belchior de Oliveira que encontramos em 1644 como padrinho dum baptismo realizado na Igreja dos Anjos ou então Jerónimo de Oliveira, que tinha a mesma alcunha e em 1662 vivia na mesma freguesia dos Anjos, sendo certo que em 1724 já os registos paroquiais referem paroquianos como morador à Cabeça de Bola. Em 1858, Filipe Folque no seu Atlas da Carta Topográfica de Lisboa, com o nome de Cabeço da Bola, assinala nesta zona a existência do Largo, mas também de uma Azinhaga ( que ainda existia em 1875, surgindo em 1878 um beco na planta de Francisco e César Goullard)  e de um quartel.

O Cabeço das Rolas que nasce na Rua Corsário das Ilhas, perpetua o facto de no passado este lugar ser frequentado por rolas durante o seu trajeto migratório e foi uma toponomenclatura oficializada pelo Edital de 16/09/2009, pelo qual o concelho de Lisboa aceitou 102 topónimos da Expo 98 após a sua reconversão em Parque das Nações.

Cabeço das Rolas – Freguesia do Parque das Nações

A aldeia do Alto do Longo do Bairro Alto

O Alto do Longo nos anos 80 (Foto: Artur Pastor, Arquivo Municipal de Lisboa)

O Alto do Longo nos anos 80
(Foto: Artur Pastor, Arquivo Municipal de Lisboa)

O Alto do Longo fica no Bairro Alto, no cimo da Rua de O Século, e é um topónimo anterior ao Terramoto, derivado de um morador local, talvez mesmo o avô de Alexandre Herculano, que perpetua uma espécie de aldeia dentro da cidade, embora nos dias de hoje se configure quase como uma espécie de condomínio fechado.

O Alto do Longo estende-se entre a Rua de O Século e a Travessa do Conde de Soure, na freguesia da Misericórdia. Segundo Norberto de Araújo é anterior ao Terramoto de 1755 e existem referências de que nos séculos XVI e XVII era ocupado por quintas e casas de cariz rural. A zona do Alto do Longo e Moinhos de Vento (a Rua D. Pedro V que corre em paralelo  foi antes a Rua do Moinho de Vento) mantinha um ambiente semirrural e semi-urbano, como uma transição entre a cidade e o campo. Poderá ter sido designada também como rua do Longo, já que em 1852 a encontramos num prospeto de aumento de um prédio com uma trapeira no n.º 11. Também em 1857, a carta  topográfica de Lisboa de Filipe Folque para além de referir o Alto do Longo menciona também um beco do Alto do Longo. E na sessão de Câmara de 13 de dezembro de 1860 o vereador Vaz Rans clamou pela demolição das «baiucas indecentes» do arruamento.

Sobre a origem do topónimo será provavelmente de um morador do local. Norberto de Araújo sugere que há quem adiante tratar-se de um quarto avô materno de Alexandre Herculano, João Francisco de seu nome e homem de alta estatura com a alcunha de Longuo, que ali viveu 2ª metade do séc. XVII, tendo falecido em 1669.

Alto do Longo - Freguesia da Misericórdia

Alto do Longo – Freguesia da Misericórdia

Os Altos das 7 colinas de Lisboa

Alto das Conchas em 1964 (Foto: Armando Serôdio, Arquivo Municipal de Lisboa)

Alto das Conchas em 1964
(Foto: Armando Serôdio, Arquivo Municipal de Lisboa)

Lisboa com as suas 7 colinas encontrou nos Altos uma referência  de fácil localização que foi usada na toponímia mais antiga da cidade e a partir da qual advieram ruas ou travessas com o mesmo nome subsistindo hoje os vinte topónimos oficiais seguintes.

O Alto das Conchas, em Marvila, georrefencia a posição altaneira do lugar de Conchas e deve ter sido fixado por abundarem no local vestígios fósseis de conchas de moluscos do Miocénico de Lisboa (há cerca de 24 milhões de anos). Já em documentos do séc. XII aparece referido o sítio de Concha, onde o Mosteiro de São Vicente de Fora e a Ordem do Templo tinham vinhas. E no séc. XIII são mencionados os lugares de Chelas e Conchas. Em documentos municipais encontramos a primeira referência em 1899, num documento sobre o alinhamento da Calçada do Perdigão que inclui o Alto das Conchas e também a Quinta das Conchas e a Quinta das Conchinhas.

Na Freguesia de Santa Clara, encontramos a Rua do Alto do Chapeleiro, atribuída  por Edital de 29/08/1991 à Rua A da Urbanização do Alto do Chapeleiro, a partir de uma sugestão da vogal da Comissão Municipal de Toponímia Drª Salete Salvado, de modo a preservar a toponímia tradicional da zona. De igual forma, no Lumiar, na urbanização erguida na antiga Quinta dos Alcoutins foi atribuído por Edital de 02/10/2009 o topónimo Rua do Alto dos Alcoutins na Rua E1 da Quinta dos Alcoutins.

Alto do Varejão em 1944 (Foto: Eduardo Portugal, Arquivo Municipal de Lisboa)

Alto do Varejão em 1944
(Foto: Eduardo Portugal, Arquivo Municipal de Lisboa)

E se virarmos para a Freguesia da Penha de França, para além da Parada do Alto de São João, encontramos vários topónimos relacionados com o Alto do Varejão.

De acordo com Norberto de Araújo «Vamos entrar no Alto do Varejão, sítio da encosta arrabaldina começado a povoar tìmidamente depois do Terramoto, e desenvolvido há já cem anos [o autor escreveu na década de 30 do séc. XX]; é sem dúvida o avô urbano desta área que por aí acima sobe até ao Alto de S. João. Estes terrenos fizeram parte da Cêrca do Mosteiro de Santos-o-Novo, na sua orla do lado nascente; é um aglomerado popular, com algum pitoresco triste, e no qual a principal artéria – a Rua Lopes (indeciso nome) – se prolongou já na urbanização dos últimos oito anos a ligar com o novo bairro, hoje já arruado e edificado, mas ainda sem designação oficial, tal as suas ruas, e que se situa a sul da rotunda do Alto de S. João, entre as Avenidas Jacinto Nunes (por concluir) e Afonso III, esta de bem triste aspecto. (…) A única artéria, já com designação que não seja a das letras A ou B, é a Rua Lopes, prolongada do trôço velho do Alto do Varejão. (Não sei qual fôsse a orígem deste dístico; não creio que ele advenha de um almirante Sequeira Verejão, do tempo de D. João IV, como foi aventado por um erudito respeitável).» Já Luís Pastor de Macedo aponta que «O Varejão que encontrámos morando nestas paragens – na sua quinta de Chelas – foi Diogo de Varejão, filho de Pedro Fernandes, que em 31 de Março de 1599 se casou com Joana Veltim, filha de João Veltim, ao tempo já defunto. Trinta e cinco anos depois, D. Isabel, a Varejoa, era moradora “nas suas casas da cruz da pedra” onde, Ana Pinta, sua sobrinha, faleceu em 7 de Janeiro de 1634. Nenhuma outra pessoa da família Varejão encontrámos vivendo nestes sítios. Teria sido pois aquele Diogo de Varejão o que deu o seu nome ao local?»

Hoje, oficialmente, o Alto do Varejão tem início no Largo de Santos-O-Novo e termina na Rua Lopes. Começa na Rua Lopes a Azinhaga do Alto do Varejão que termina na Praceta do Alto Varejão, fazendo esta a ligação do Alto do Varejão à Travessa do Alto Varejão, que une a Praceta do Alto do Varejão à Calçada das Lajes. Há ainda o Caminho do Alto do Varejão que se estende da Azinhaga do Alto Varejão à Rua Henrique Barrilaro Ruas.

Alto do Penalva em 1946 (Foto: Fernando Martinez Pozal, Arquivo Municipal de Lisboa)

Alto do Penalva em 1946
(Foto: Fernando Martinez Pozal, Arquivo Municipal de Lisboa)

Já o Alto do Penalva, espaço sem saída e com início junto ao nº 51 da Rua da Mãe d’Água, na Freguesia de Santo António, seria o Alto do Marquês de Penalva segundo Luís Pastor de Macedo, que adianta «Vêmo-lo mencionar pela primeira vez no ano de 1826 (Livro VII de óbitos, fl.254- Encarnação). O nome adviera-lhe da circunstância do Marquês de Penalva ter morado ali – no prédio nºs. 20 e 22 da praça do Rio de Janeiro [Praça do Príncipe Real]. Nos verbetes da Câmara Municipal declara-se que esta serventia pública se denominou também pátio da Evarista o que, ainda não achámos confirmado por qualquer outra via.» E Norberto de Araújo acrescenta que «Um pouco antes de 1755, neste alto cômoro da Cotovia, sobranceiro sôbre a ponta do Salitre e portas de Valverde – mais largo para norte do que é hoje, depois de urbanizado – existia apenas o Palácio dos Penalvas, à esquina das actuais Escadinhas da Mai d’Água, e ao fundo do curto Arco do Evaristo. (…) A propriedade mais antiga do sítio é o Palácio do Conde de Penalva, erguido em 1738 pela Condessa D, Joana Rosa de Menezes. Situa-se hoje no fundo extremo da Rua da Conceição da Glória, nº 11, e tinha seu pátio e jardins voltados para o alto da Cotovia, já nos Moinhos de Vento, no tempo em que tudo isto era descampado, e em que, por consequência, o Palácio, isolado, avultava no que foi depois a Patriarcal. Ainda hoje, nas traseiras do Arco do Evaristo, há uma travessa sem saída “Pátio do Conde de Penalva”, por trás dos prédios da extrema da Rua D. Pedro V, e à qual se encosta o muro dos jardins, parte rústica da antiga Casa Penalva.» 

Ainda na Freguesia de Santo António existe o Alto de São Francisco junto ao nº 19 da Rua João Penha, tal como na Freguesia da Estrela fica o Alto da Cova da Moura que liga a Travessa do Chafariz das Terras à Rua Maestro António Taborda.

Alto do Carvalhão em 1961 (Foto: Augusto de Jesus Fernandes, Arquivo Municipal de Lisboa)

Alto do Carvalhão em 1961
(Foto: Augusto de Jesus Fernandes, Arquivo Municipal de Lisboa)

Seguimos para Campolide, para o Alto do Carvalhão, para as terras do Carvalhão, alcunha de Sebastião José de Carvalho e Melo.  Segundo Norberto de Araújo, estes terrenos eram de Sebastião José de Carvalho e Melo, ainda antes de ser Marquês de Pombal e Conde de Oeiras, pelo que  do Carvalhão «(…) derivaram os nomes da Rua actual (da direita) que leva à Cruz das Almas, e da ladeira (à esquerda) só há poucos anos (1933) edificada em forma, e que leva a D. Carlos Mascarenhas.» Por escritura de 21/02/1920 sabemos que neste ano no Alto do Carvalhão estavam a ser construídas ruas por Gustavo de Araújo Santos Moreira e que dois anos depois (escritura de 27/01/1924), o mesmo individuo obteve licença para abertura e construção de ruas nos terrenos sitos no Alto do Carvalhão cedendo 2571,25 m2 de terreno à Câmara Municipal de Lisboa. A pavimentação das ruas ocorreu dez anos depois como prova a escritura de adjudicação da empreitada de pavimentação das ruas do Alto do Carvalhão a Emílio Hidalgo datada de 22/05/1934.

Em Benfica, fica um topónimo que acumula duas georreferências: o Alto da Boavista. Começa na Estrada da Buraca e termina na rotunda onde confluem a Estrada do Calhariz de Benfica, a do Monsanto e a Rua da Portela. E em São Domingos de Benfica, o arruamento denominado Alto dos Moinhos tem início na Rua Cidade de Rabat e não tem saída. Este outeiro suave fica a norte da chamada Serra de Monsanto e entre ambos os altos fica o vale que conhecemos como Estrada de Benfica.

Já em Belém, encontramos o Alto de Caselas no Bairro de Caselas e um pouco mais abaixo estão as Escadinhas do Alto do Restelo, topónimo atribuído pelo Edital de 30/07/1999 ao arruamento construído em escadaria, entre o lote 5 e o lote 9 da Urbanização da Encosta do Restelo. E daqui, virando para a direita, deparamos com a Estrada do Forte do Alto do Duque, topónimo  evocativo da quinta do Duque do Cadaval que existia já no séc. XVII e onde em 1717 D. João V vinha com alguma frequência e em cujos terrenos viria a ser construído em 1865 o Forte do Alto do Duque. Este arruamento já era vulgarmente designado por Estrada do Forte do Alto do Duque e a CML através do seu edital de 24/04/1986 oficializou o topónimo nesta via entre a Avenida das Descobertas ( junto ao Colégio de S. José) e a Estrada Militar. Já desde o Edital de 29/04/1948 a Rua IV do plano de Urbanização da Encosta da Ajuda se tornara a Rua do Alto do Duque, unindo a Avenida Dom Vasco da Gama à Rua Dom Jerónimo Osório.

Na próxima segunda publicaremos um artigo sobre o Alto do Longo, no Bairro Alto.

O Alto do Duque em 1941 (Foto:Eduardo Portugal, Arquivo Municipal de Lisboa)

O Alto do Duque em 1941
(Foto:Eduardo Portugal, Arquivo Municipal de Lisboa)