No decorrer do mês de maio vamos apresentar os topónimos que se ligam aos comerciantes e ao comércio na cidade de Lisboa.
Como habitualmente, não repetiremos aqueles que já usámos:
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- a Praça do Comércio, uma homenagem ao contributo dos comerciantes lisboetas para a reconstrução da cidade após o Terramoto de 1755;
- as artérias da Baixa lisboetas por onde se distribuam diferentes tipos de comércio: Rua do Comércio, Rua Áurea, Rua dos Bacalhoeiros, Rua da Conceição (porque vulgarmente foi conhecida como Rua dos Retroseiros), Rua dos Correeiros, Rua dos Douradores, Rua dos Fanqueiros, Rua da Padaria, Rua da Prata e Rua dos Sapateiros;
- a Avenida José Malhoa, pintor que foi sendo comerciante para se sustentar até conhecer sucesso na pintura;
- a Azinhaga do Ferrão, comerciante com quinta em Marvila no séc. XIX;
- o Beco, o Largo, a Rua e a Travessa dedicadas a Domingos Tendeiro, comerciante da zona de Alcolena, em Belém;
- o Largo do Barão Quintela, negociante que criou a Herdade do Farrobo em 1801;
- o Largo Honório Barreto, comerciante da Guiné no séc. XIX, sobretudo de escravos, que chegou a ser Governador da Guiné;
- o Largo Jean Monnet, comerciante de conhaque em mercados internacionais até 1914 que depois se dedicou à política;
- a Praça David Leandro da Silva, comerciante do Poço do Bispo;
- a Rua do Mercado e a Rampa do Mercado;
- a Rua José Domingos Barreiros e a Rua Acácio Barreiro, pai e filho armazenistas de vinhos no Poço do Bispo;
- a Rua Alexandre Ferreira, criador dos Inválidos do Comércio, vereador na CML e comerciante de artigos de fotografia;
- a Rua de Barros Queirós, vereador republicano na CML e proprietário de uma loja de candeeiros no Largo de São Domingos;
- a Rua da Bica de Duarte Belo, armador e negociante da Lisboa Quinhentista;
- a Rua Casimiro Freire, comerciante e mecenas das Escolas Móveis João de Deus;
- a Rua Eduardo Coelho, fundador do Diário de Notícias que começou a trabalhar jovem no comércio lisboeta;
- a Rua Fernão Mendes Pinto, que entre as inúmeras profissões que desempenhou no séc. XVI foi também comerciante;
- a Rua Filipe da Mata, comerciante e vereador republicano;
- a Rua Francisco Grandela, republicano e criador dos Armazéns Grandela;
- a Rua João de Oliveira Miguens, do Diretório do Partido Republicano e da Casa do Povo d’Alcântara;
- a Rua José Pinheiro de Melo, do Diretório do Partido Republicano e comerciante;
- a Rua dos Lojistas no Bairro da Encarnação;
- a Rua Luís Pastor de Macedo, olisipógrafo e vice-presidente da CML que era comerciante de uma casa de panos na Rua dos Fanqueiros;
- A Rua Luís Pinto Moitinho, ourives da Ourivesaria Moitinho, na Rua da Prata;
- a Rua Paz dos Reis, o comerciante portuense de flores que foi pioneiro de cinema;
- a Rua Rosa Araújo, Presidente da CML e que começou a trabalhar aos 13 anos na confeitaria do seu pai na Rua de São Nicolau;
- a Rua Sebastião Saraiva de Lima, vereador republicano na CML e comerciante que foi Presidente da Associação Comercial de Lisboa;
- a Rua Vicente Borga, comerciante alemão de apelido Borchers, radicado em Lisboa no séc. XVIII;
- a Travessa do Cidadão João Gonçalves, proprietário de três mercearias;
- a Travessa e Beco da Ferrugenta, de uma mulher que terá sido padeira ou herdeira de uma loja de ferro-velho;
- a Travessa das Galinheiras em Belém;
- e, finalmente, a Travessa de Paulo Jorge, do vinho de Carcavelos.