A Rua Carlos Lobo d’Ávila

Freguesia de Alvalade
(Foto: Sérgio Dias)

Carlos Lobo d’Ávila partilhou com Ramalho Ortigão a pertença ao grupo de intelectuais e políticos conhecido como os Vencidos da Vida e foi perpetuado na Rua 43 do Sítio de Alvalade, também conhecida como Rua 43 da Urbanização a Sul da antiga Rua Alferes Malheiro (hoje, Avenida do Brasil).

Pelo mesmo Edital de 20/10/1955, foram também atribuídos no sítio de Alvalade os nomes de mais três membros dos Vencidos da Vida (Conde de Arnoso, Conde de Ficalho e Marquês de Soveral), para além do artista plástico Constantino Fernandes, do escritor Carlos Malheiro Dias e do Coronel Marques Leitão que foi director do Colégio Militar e Presidente da CML numa Comissão Administrativa.

Carlos Orta Lobo de Ávila (Lisboa/17.03.1860 – 21.09.1895/Sintra) foi um político filho do Conde de Valbom (Joaquim Tomás de Lobo d’Ávila), formado em Direito em Coimbra que aos 33 anos de idade foi Ministro das Obras Públicas, Comércio e Indústria (desde 20 de dezembro de 1893) restringindo o funcionamento das Associações de Classe e fundando a Câmara de Comércio e Indústria de Lisboa, passando em 1 de setembro de 1894 para os Negócios Estrangeiros (1894), em ambos os casos no governo de Hintze Ribeiro. Carlos Lobo d’Ávila que foi alcunhado como o «Carlotinha», partilhava as ideias políticas de João Franco e era amigo pessoal do rei D. Carlos para quem, aliás, escreveu discursos. Foi ainda Director do jornal O Tempo.

Ilustração Portuguesa, 16.11.1903

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