No centenário de Maria Lalande, a sua Rua no Bairro das Pedralvas

Placa Tipo II

Freguesia de Benfica  – Placa Tipo II                                                                                           (Foto: José Carlos Batista)

Hoje comemora-se o centenário da actriz Maria Lalande que Lisboa acolhe nas suas ruas desde o Edital de 31/01/1978, na que era a Rua D da zona a Nascente do Bairro das Pedralvas e, faz a ligação da Estrada de Benfica à Rua Augusto Costa (Costinha).

Maria Adelaide Lalande (Castelo Branco/07.11.1913 – 21.03.1968/Lisboa) foi uma actriz que concluído o Conservatório em Teatro e Dança logo se estreou no Teatro da Trindade, em «A Cova da Piedade», ao lado de Adelina Abranches, no ano de 1928.

Trabalhou na Companhia Rey Colaço-Robles Monteiro (no Nacional), nos Comediantes de Lisboa (no Trindade), no Teatro d’Arte de Lisboa, na Companhia Portuguesa de Comediantes (no Villaret) e nos teatros Variedades, Maria Vitória, S. Carlos e S. Luís, sendo de destacar as suas interpretações de Maria de «Frei Luís de Sousa» (1936) e, em  «Auto da Barca do Inferno» (1931), «Electra e os Fantasmas» (1936),  «A Ascensão de Joaninha» (1944), «Miss Bá» (1944), «A Rosa Enjeitada» (1944), «Fanny» (1945), «Pigmaleão» (1945), «Bâton» (1946), «Casa de Bonecas» (1947), «A Dama das Camélias» (1949), «A Hipócrita» (1952), «Yerma» (1955),  «Alma» (1965), «Fumo de Verão» e «António Marinheiro» (1967).

Maria Lalande integrou também o elenco de 5 filmes portugueses: «Lisboa – crónica anedótica» (1930),  «Campinos» (1932), «Rosa do Adro» (1938),  «Fátima, Terra de Fé» (1943) e «Não Há Rapazes Maus» (1948).

Foi ainda agraciada com os prémios Eduardo Brazão e Lucília Simões e, casada com o actor, encenador e cineasta Francisco Lopes Ribeiro (Ribeirinho).

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Freguesia de Benfica                                                                       (Foto: José Carlos Batista)